terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ponte Aérea

Para Thiago Pethit




Versos modelam mapas em fôrmas de nuvens sobre São Paulo, evaporando pensamentos que dão a volta ao mundo em dez partes, gentis como cores desconhecidas. Buenos Aires é uma nobreza pelos cantos em cafés que escondem cubos de açúcar instigando distrações. Liquices e chocolates quentes agora vão desmoronar qualquer esquecimento. Três bebidas atrás o escritor se redime com mais uma idéia rimada em quatro estrofes geniais. Uma vespa amarela passa com um rapaz de ipod brilhante mascando mm’s, explodindo olhares em atenção. A canção tristonha o faz chorar. Dói porque é bela e lembra qualquer coisa que faz amar.

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