A joaninha atravessou o seu braço e ele observou seu movimento de cócegas com um olhar esquisito de atenção.
Foi quando ela chegou no seu dedo indicador que ele esticou para a frente do meu nariz, girou e a esmagou com o dedão apertado contra o outro. Creque. E sorriu.
Eu não lembro bem porque não se pode lembrar de quase nada com a anestesia percorrendo as veias e os meus olhos estavam mergulhados em água como se eu tivesse dentro de uma piscina. Só que eu lembro do insetinho doendo diante do meu nariz. E do biscoito recheado com uma mordida de monstro derretendo nas minhas mãos trêmulas.
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