Lola sentada em cima da mesa. Nem todos bebem, mas todos olham Lola. Duas "damas" sentadas à mesa bem vestidas ou arrumadas, exalando certa credibilidade. Lola não. Lola bebe desajeitada, ri à toa e não olha para ninguém. Dois "cavalheiros" açoitam bancos e carregam na cintura poderosos pertences. Tudo para Lola. Lola, falando nela, começou a cantar e transformou o ambiente tão Fordiano numa ilha tão Homérica. O copo de absinto fez a viagem. Lola não. Lola só estava cantando e o espaço a volta soou mutante, por obra e lei da atmosfera que se cria com a presença de uma mulher ímpar.
Um comentário:
mulheres. ah, mulheres...
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