um rapaz moreno e baixo, de cabeleira grande como um cinamomo curvado, recolhe as folhas caídas na vitrine estufada da padaria da esquina. Os pães, à vista, emitem um fumaça turva e aconchegante. o cheiro é o mesmo de sempre, lépido, deixando um rastro que se parece com crianças correndo.
as coisas passam e não voltam jamais, esquecidas como o vento que dobrou a rua.
na nossa passagem tinha uma esquina, mas eu sequer um dia vi, mergulhada que estava
em meus sentimentos.
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