Pense que barato vender assim meus sentimentos à filosofia de uma mosca verdejando vermes sobre carniças de um coração recém batido.
Pense que tristeza minha carne úmida cicatrizando seu amor nos vãos, como um arrimo em sangue e choro.
Desperdice assim o gozo de uma noite na qual eu te jogo na eternidade dos amores que duram uma eternidade.
Pense que barato, pense que tristeza.
3 comentários:
Alguns dos seus textos são quase como um faca fria cortando o peito do leitor. Isso que faz eles serem tão bons (no meu ponto de vista), pois são apenas a sinceridade dotada de uma pequena crueldade muito cativante. Mas não sou um critico, ou algo assim, apenas um leitor que se apaixonou pelos seus textos da Revista Lama (Primeira Edição). Continuarei seguindo os próximos textos, e espero que continuem assim.
Obrigada, Luiz. Eu sempre fico muito feliz quando gostam...
Obrigada, Luiz. Eu sempre fico muito feliz quando gostam...
Postar um comentário