um pelotão de bicicletas brilhava meu cabelo ruivo através de aros dourados, naqueles tempos. chuva e asfalto resplandecendo gotículas de um chão estrelado e marcas de rodas nas voltas ciclistas. eu tinha lá minha vergonha dos cabelos cor de laranjas caídas e da bola de futebol. dada a ingleses, latinos e inadaptados à bibliotecas. Paris não era sempre essa festa toda me deixando nervoso assim. e meninos com os dedos adocicando páginas e mais páginas. e o rosto salpicado me dava nos nervos. estavam todos absorvidos pela volta e eu olhava o mundo redondo e o cabelo encharcado de fogo. havia uns café abarrotados e uns escritores discutindo feio. um cinema um tanto abarrotado também de mentes pensando e um arco depois. se eu andar bem devagar ninguém me nota com tanta luz.
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