domingo, 28 de março de 2010

quando eu chegar em casa.

A minha louça estará lavada, querida. E não me retorne uma só palavra de carinho, não faça essa cara de mulherzinha. Quando eu chegar em casa, pindure o meu casaco e me traga somente você. Te darei assim, máquinas que lavam xícaras de café e cabides de amor.
Pois tudo que um homem pode oferecer a você, Luiza, são laços frágeis de medo.
Eu estou só disfarçando todos eles nessas ordens bobinhas que você vai esquecer no meu hálito de cigarro. Tão sincero.

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