sexta-feira, 9 de novembro de 2012

100 m da linha do equador









Quente, quente, quente. Daqui, olhando para o alto, o teto tem uma fenda de onde o sol entra e risca a linha do equador bem no meio da piscina. Abaixo os erros estão todos embaralhados. "Uma menina de treze anos não pode ter esse olhar tão incessante sobre curvas e estrelas". Os peitos nus dos atletas incansáveis, medalhas douradas, um mar de suor e o desejo te derrota. Braçadas, braçadas, braçadas. Meu nariz está encostado no vidro embaçado. Sabe, seu olhar frio deixa esse calor mais ameno...
















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